quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Mitologias japonesas especial

oi meus otakus hoje vou fazer uma publicação sobre mitologias japonesas
vamos ver se vocês as conhece

KYUUBI NO YOUKO/ RAPOSA DE NOVE CAUDAS


nome verdadeiro: kurama 

As raposas têm convívio com os seres humanos no Japão antigo, levando a originaçao das lendas, seja pelo convívio ou pela  associação com o Deus Xintoísta Inari ( Deus do arros, agricultura, fertilidade, das raposas e da industria), já que as raposas são suas mensageiras. Tudo isso levou a idealização do Yokai Kitsune, um dos mais poderosos na mitologia japonesa. Kitsune, ou raposa, traduzido do japones, está muito presente nas lendas do país dos animes. São considerados seres inteligentes com poderes mágicos, que aumentam  com o passar dos anos. Nas hitórias elas aparecem como mulheres bonitas, tanto jovens, quanto velhas, podendo usar sua forma humana para enganar pessoas, claro que algum,as atiçao o imaginario por serem belas e são retratadas como amigas, amantes, gardiães fieis e esposas. A Kitsune também é capaz de possuir pessoas, juntamente com sua habilidade de soltar fogo pelas caudas e pela boca criar ilusoes ou até aparecer em sonhos...Esses poderes se intencificam com a quantidade decaudas da Kitsune, que ganha uma a cada cem anos, em sua nona cauda, seu pelo muda de cor para dourado ou prata, ganhando poderes  de ver e ouvir coisas  em qualquer lugar do mundo e sabedoria infinita.

HACHIBI NO OSHI-OINI/ TOURO DEMONIO DE OITO CAUDAS



nome verdadeiro: gyuuki

Oni é o nome dado a criaturas mistícas, tanto boas como más,relaionado amuitos contos e lendas japonesas, aparecendo na maioria das vezes um uma forma humana e chifres na cabeça, assim, se assemelhando ao boi. Dentre as variantes de Oni existe Ushi-Oni,  encontrada no folclore como criatura aquática. Morando em mares ou em lagos de montanhas o Ushi-Oni tem a fama pelo temperamento feroz, matá-lo ou desejá-lo mal acarretará na morte da pessoa e maldiçao da familía. Suas histórias provem região de Kumano, atuais, distritos de Nishimuro e Higashimuro, tanto que poças d´água são, algumas vezes, chamadas de Ushi-Oni-Fushi ou Ushi- Oni-Taki.

NANANBI NO KABUTOMUSHI/ BESOURO RINOSERONTE DE SETE CAUDAS



nome verdadeiro: choumei


  Esse é mais por probabilidade, esse ponto de vista foi encontrado em uma rede social, postado por uma pessoa anônima( por isso não há possibilidade de creditar), que aponta para o besouro - hécules, conhecido no Japão, principalmente pela cultura de treiná-los para a batalha( tanto que Pokémon vei dai). Insetos fortes, capases de carregar 1000 vezes seu próprio peso. Nanabi tambem deve ter parte da origem em Hotaru, uma princesa vagalume que costumava usar um leque e como as caudas do Bijuu lembram um leque...

ROKUBI NO NAMEKUJI/LESMA DE SEIS CAUDAS

Nome verdadeiro: Saiken

  Os Nudibrânquios vêm do nome nudibranchia ( brânquias descobertas), devido a seus òrgãos respiratórios externos. São lesmas de àgua salgada e, por nao possuírem concha, utilizam como defesa ácido sulfurico ou outras substancias toxicas. Rokubi tem um taque de ácido e a unica referência que achei com ligaçao da lesma coltar ácido foram os Nudibrânquios.

GOBI NO IRUKAUMA/ HÍBRIDO DE CINCO CAUDAS
Nome verdadeiro: Kokuou

  A primei lenda pode se basear  no cavalo branco de nanko, originalmeten uma pintura do artista Kanaoka, há cem mil anos. A pintrua era uma incrivel criaçao cheiva de vida, chegando ao ponto de todas as noites escapar do quabro e viajar po fazendas, devastando-as. Os camponeses ficaram enfurecidos, atacaram o animal, porém perceberam que a criatura nao poderia ser um cavalo normal devido a sua forma inconparavel. Assim, concluíram que ele só podia ser uma criação de Kanaoka e foram ao lugar onde o quadro estará e o destruíram, encerrando os problemas com as fazendas. A outra lenda tem suas raizes no Qilin, ou Kirin, um cavalo com cabeça de dragão, mito respeitado na culturra oriental. Acredita-se que ele só aparece nas região governadas por pessoas benéficas ( no Brasil ele nao vem tão cedo (será por que ?). POssui tambem admiração por jovens de puro coração, protegendo-os de ameaças, mas nunca tirando a vida de inocentes.


YONBI NO SARU/ GORILA DE QUATRO CAUDAS

Nome verdadeiro: Son Goku

  É automatico, lembrarmos de Dragon ball, obiviamente Akira Toryama beliscou a lenda de Sun Wukong, ou Rei Macaco, de um romance chines chamado Jornada ao Oeste, na qual o personagem acompanhado do monge Xuazarg em uma viagen para recuperar ascritos budistas que estava na Índia. Son Goku é muito forte e rapido, possuindo uma notória habilidade de se trasformas em 72 coisas diferentes, tais como animais e objetos, contudo quando o alvo sao pessoas, não consegue se desfazer da cauda. Não sendo pouco, pelos seus pelos, podem virar duplicatas do Rei Macaco, armas ou outros objetos. Muitas magias o circundam, dentre as mais curiosas estão Nyoibô, um bastão que se estica infinitamente e Kintoun, a arte de voar em uma nuvem.

SANBI NO KAPPA/TARTARUGA MISTICA DE TRÊS CAUDAS





Nome vardadeiro : Isobu
Lendas: Isonade e Kappa


A lenda de Isonade fala de um tubarao que se aproxima silenciosamente dos barcos para pehgar marinheiros com a caudas, leva-los para o fundo do mar e devora-los. Também com a cauda é capaz de criar maremotos, afundas barcos e destruir paises. Já o Kappa está um pouco mais presente na memoria de quem curti animes mais alternativos, já que não são poucas as aparições em histórias envolvendo o folclore nipônico. O youkai, conhecido tambem como Gatarou ou ainda Kawako, é uma criatura aquática, semelhante a uma tartaruga, mais ou menos do tamanho de  uma criança, pendendo tanto para o bem quanto para o mau, retratado com mais afinco na segunda opção, Esse habitante de rios e lagos não pensa duas vezes em ir a superficiel pegar uma vitima e sugar seu sangue. Por outro lado, se diz que é horoso, chegando a ensinar humanidade a arte de fraturar ossos.


NIBI NO NEKOMATA/ NEKOMATA DE DUAS CAUDAS

Nome verdadeiro: Matabi


 Também ficando com duas lendas, uma em Bakeneko , um gato com habilidades sobrenaturais, que podem ser adquiridas de várias maneiras seja ao atingir certa idade geralmente 100 anos, mantido preso por um dado numero de anos, crescendo de mais, possuindos uma cauda muito grande. Só que no ultimo requisito a cauda de divide um duas partes e o Bakeneko (Gato Dividido), ampliando seus poderes. Esse agora youkai, conseguei se comunicar com or mortos, lança bolas de fogo e passa a assombrar a residencia  na qual ele vive, seja criando pesadelos para os residentes, como mudando de forma e até devorando o dono para tomar seu lugar.

ICHIBI NO SHUKAKU/ CHUKAKU DE UMA CAUDA


Nome verdadeiro: shukaku

    Uma das lendas se baseia na de um monge que vivia no deserto de Nara e aprisionava um monstro de areia, criado a partir do ódio de outras pessoas assasinadas , em um bule. A outra aponta para Tanuki, um guaxinim com poderes magicos, frequentemente apresentados com um saco escrotal avantajado. Mestre do disfarce e travessura seria equivalente ao nosso saci, sendo protagonista de contos ivertidos, tanto que em suas figuras e estátuas( encontradas na entrada de restaurantes  no japão), com uma mão apontando para uma garrafa de saquê e na outra uma nota de cobrança. O nome Tanuki seria originalmente Shukaku.

Shinigami

Shinigami
1706-
Criatura mitológica japonesa 
Shinigami (死神) é um termo que pode ser traduzido como 'Deus da Morte', e que, no Ocidente, costuma remeter à uma criatura esquelética, que, salvo algumas alterações, na maioria das vezes, costuma se apresentar trajando um manto negro com capuz e carrega uma foice, com a qual ceifa a vida dos humanos, encerrando sua existência na terra, e transportando suas almas para o outro mundo. Na mitologia japonesa, o shinigami poderia ser classificado como um tipo de 'kami' (, Ser supremo ou divindade), apesar que algumas pessoas os classificarem errôneamente como um tipo de 'yokai' (妖怪monstro, demônio ou ser espiritual mitológico) que teria o poder de vagar entre os mundos dos vivos e dos mortos. 
Incorporado à cultura moderna japonesa graças aos veículos de mídia, o shinigami, apresentado como um ceifador de almas, não é uma figura da mitologia nipônica, sendo na verdade, uma variante da criatura proveniente da cultura européia conhecida como 'Grim Reaper', ou Ceifador Sinistro
O Ceifador teria tido suas origens durante o final da era histórica conhecida como 'Baixa Idade Média', que durou aproximadamente entre os anos 1000 até 1347, e que foi caracterizado por uma série de calamidades, destacando-se a grande Epidemia de Peste Negra, que assolou o continente europeu entre 1348 e 1350, matando cerca de um terço da população do mundo conhecido à época. 
Thanatos, coluna do Templo
de Diana, em Efeso (300 a.C.)
Acredita-se que o primeiro povo a personificar a morte em uma cadavérica figura antropomórfica teriam sido os antigos Celtas, através dos quais, a crença teria se espalhado pelo continente a partir do território da Bretanha. Apesar disso, a personificação da morte, em formas de deuses, já era realizada por antigas civilizações, como os gregos antes do Século VII a.C. (na forma deThanatos, um jovem com asas, irmão gêmeo de Hypnos, o Deus do Sono, que teve poucas lendas a seu respeito, que chegaram aos dias atuais, onde não era considerado uma entidade malígna, sendo retratado como uma figura, de certa forma inocente, que foi enganado pelo Rei Sísifo de Corinto, quando este estava prestes a morrer. Sísifo conseguiu aprisionar Thanatos, evitando sua própria morte, ao mesmo tempo em que privou todas as outras pessoas do mundo de seu descanso eterno, o que durou até Thanatos ser libertado por Ares, o Deus da Guerra, frustrado pelo fato de que, com a prisão de Thanatos, seus inimigos estavam sendo mortalmente feridos, mas não estavam morrendo nos campos de batalha. Sísifo foi arrastado para o Inferno e condenado a passar a eternidade levando uma rocha para o topo de uma montanha, que depois rolaria encosta abaixo, forçando-o a realizar o trabalho novamente e seguidamente. Thanatos também era citado como o responsável de causar as mortes pacíficas e transportar as almas em segurança para o Hades, o Reino dos Mortos). 
Néftis
Outro povo antigo a ter uma personificação divina da morte eram os egípcios, aproximadamente antes de 3.000 a.C., na forma deNebtet, ou Néftis, irmã da deusa Isis e esposa de Set, a Divindade do Mal Supremo. 
Néftis era tida como a responsável pelos ritos de morte e proteção das múmias dos faraós em suas viagens para a nova existência. Era também a protetora do corpo de Osiris, o Deus da Outra Vida, depois que este foi assassinado por Set. Néftis, em algumas lendas, é apresentada como a mãe de Anúbis, o Deus com cabeça de cão, relacionado com os ritos de mumificação e ressurreição na mitologia egípcia, e é sempre mostrada em companhia da irmã Isis, representando a morte, enquanto sua irmã representa a ressurreição. Algumas lendas retratam Néftis como uma divindade perigosa, capaz de matar qualquer um que representasse uma ameaça à figura do faraó). 
Śmierć i cesarzowa. 1649
Ankou
Na Polônia, a Morte na Idade Média era apresentada com o nome deŚmierć e tinha a aparência de uma mulher esquelética trajando um vestido branco. Já na antiga Bretanha, a personificação da morte era conhecida como Ankou, a alma da primeira pessoa a morrer no ano, que se tornava o condutor de uma carroça de cadáveres durante todo o período restante. O Ankou costumava ser mostrado como um personagem cadavérico, portando um grande chapéu negro, e conduziria o carro, coletando almas pelo resto do ano, quando seria substituído pela primeira alma a morrer no ano seguinte e seria liberado para partir ao outro mundo e descansar em paz. 
Gan Ceann
Os irlandeses, que foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento do Culto aos Mortos na Europa, que deram origem ao Dia das Bruxas e o Dia dos Mortos (Dia de Finados), tinham como a representação da Morte, um cavaleiro sem cabeça conhecido como Gan Ceann, ou Dullahan, que carregava sua cabeça semi-decomposta nas mãos e vagava pelos campos chamando os nomes das pessoas que iria levar para o outro mundo. Ao ouvir seu nome ser chamado, a pessoa morria imediatamente. O Dullahan costumava usar uma coluna vertebral humana como chicote e, apesar de não poder ser combatido ou evitado, podia ser assustado através da apresentação de um item de ouro, metal símbolo da pureza da alma e vida eterna.
Pesta
Muitas destas personificações, surgidas durante os Séculos XIII e XIV, foram influenciadas pela vida social e política da época, porém uma delas, a Pesta, foi originada na Noruega, exclusivamente como resultado da Peste Negra: ela era apresentada como uma senhora idosa que vestia um capuz negro e vagava por todas as cidades do país, eventualmente carregando um rastelo ou uma vassoura: se entrasse em uma cidadela ou vilarejo carregando o rastelo, a Peste viria de forma branda, se fosse vista entrando na localidade carregando a vassoura, era o prelúdio de que toda a cidade seria completamente exterminada pela praga. 
Bereizmen handikoa, 1460,
de Jean Fouquet (1420-81)
Em geral, de acordo com suas diversas interpretações, essas personificações da Morte, em alguns casos podem ser enganadas, corrompidas, detidas, aprisionadas ou desviadas de seus propósitos, podendo adiar ou até mesmo se recusar a tomar a alma de uma pessoa, ou, em outros casos, ela pode acelerar a morte de uma pessoa, caso esta o tenha tentado ferir, evitar, ofender ou lidibriar.
Algumas versões dizem que o Ceifador seria a unificação dos vestígios remanescentes de almas de pessoas que ficaram na terra por um período longo demais, depois de terem se recusado a aceitar que haviam morrido e perdido todas as suas lembranças e consequentemente, seus vestígios de humanidade, tornando-se espectros vacantes entre mundos, sem sentimentos, que conduzem as almas dos mortos para o outro mundo. 
No Japão, as duas religiões mais difundidas são o Budismo e o Shinto (ou Xintoísmo), que coexistem harmonicamente na sociedade japonesa, sendo que no país, muita pessoas se consideram seguidoras de ambas as religiões, que não vêem discriminação entre suas tradições. 
Tendo seus fundamentos se originado nos atos do príncipe indiano Siddarta Gautama (सिद्धार्थ गौतम, 563a.C.-483a.C.), que, ao tomar conhecimento da miséria e sofrimento de seu povo durante uma viagem, decidiu abandonar o luxo palaciano e se dedicar à uma vida de humildade e meditação, o Budismo foi disseminado pelo continente asiático a partir do Nepal, aproximadamente no Século II a.C., durante o processo conhecido como 'A Rota da Seda', quando foi iniciado o intercâmbio sócio-cultural chinês com outros países do Oriente, decorrente do comércio de tecidos, que levou o Budismo a ser introduzido no Japão, em 552, por intermédio de religiosos provenientes da Coréia. 
Shinto (神道Caminho dos Deuses), é considerada a crença ancestral do Japão, que teria se originado durante o Período Yayoi (300 a.C.-250 d.C.), logo após a introdução da arte de metalurgia e agricultura no Japão. O Shinto estabelece uma série de ritos de veneração à natureza e aos ancestrais, assim como fundamentos e seus príncipios sobre a criação do mundo e a hierarquia dos deuses. 
Ono Yasumaro (太安万侶, ?-723)
O Shinto foi a crença principal do Japão até a chegada do Budismo no país, no Século VI, o que levou muitos de seus seguidores a combaterem a nova crença, proveniente da Índia, trazida pelos coreanos, que interpretaram como uma influência estrangeira sobre a tradição pátria, levando o Shinto a ser estabelecido como religião pouco tempo depois. O Budismo tornou-se a religião predominante no Japão até o inicio da Era Tokugawa, quando a influência da cultura estrangeira foi subjugada, e o Shinto foi estimulado como religião. Lentamente, o Shinto foi perdendo sua influência religiosa, principalmente após o fim da Segunda Guerra Mundial, porém seus fundamentos se fortaleceram, e a crença se fundiu com a cultura japonesa. Atualmente, os princípios do Shinto são vistos como os princípios do próprio folclore do Japão. 
Kojiki
Quando o Shinto foi convertido em religião, foram criados uma série de rituais e cerimônias que foram listadas pela primeira vez no 'Kojiki' (古事記, Registro de Assuntos Antigos), considerado o mais antigo impresso existente sobre a história religiosa do Japão, uma coleção de três volumes, compilada pelo dicionarista Ono Yasumaro (太安万侶, ?-723), em 712, durante o reinado da Imperatriz Gemmei (元明天皇, 660-721). 
Nihon Shoki
Toneri no Miko
(舎人親王, 676-735)
Outro manuscrito que relata os procedimentos do Shinto é o 'Nihon Shoki'(日本書紀, Crônicas do Japão), obra realizada em chinês, por doze autores anônimos, por ordem do Príncipe Toneri no Miko (舎人親王, 676-735) no ano 716. Foi publicada em 720, com 30 volumes. (A obra teve um 31º volume anexado posteriormente, porém este se perdeu com o tempo.). 
No Budismo hindu, o inferno, para onde as almas das pessoas vão depois que morrem, era chamado de 'Naraka' (नरक), e era presidido por 'Yama'(यम), o Senhor do Inferno, a divindade que detém o poder de comandar os processos de julgamento, punição e reencarnação das almas que chegam à seus domínios.
Enma Dai-ô
Enma Dai-ô e Gozu Mezu
Quando o Budismo foi introduzido no Japão, o nome da divindade Yama, foi convertido para 'Enma' (閻魔), levando o Senhor do Inferno a ter as denominações populares de 'Enma-ô' (閻魔王, Rei Enma), ou, como é mais conhecido, 'Enma Dai-ô' (閻魔大王, Supremo Rei Emna). 
Os portais do Naraka eram guardados por duas entidades, que tinham a denominação 'Gozu Mezu' (牛頭馬頭), que, apesar de serem duas criaturas distintas, um com cabeça de vaca, e outro com cabeça de cavalo, são sempre denominados com um nome, como se fossem uma única criatura, e sempre se mantém juntos, tendo a função de recepcionar as almas dos mortos que chegavam no Naraka, e evitar que elas escapassem.
Gozu Mezu
Algumas versões da lenda de Gozu Mezu, definem que as criaturas, as vezes, tinham a função de partir para o mundo dos vivos para buscar as almas pessoalmente, ou até mesmo, de causar as mortes de humanos e forçar seus espíritos para os domínios infernais, cumprindo, desse modo, uma função semelhante a do Ceifador Europeu, e consequentemente, do shinigami..
Devido aos fundamentos religiosos do Japão, a personificação da morte em uma cadavérica figura antropomórfica nunca teve manifestação consideráel na cultura antiga do país. Anteriormente, se acreditava que a criatura teria sido introduzida no Japão pelos europeus, em algum momento depois de 1543, quando o arquipélago teve contato com os navegadores portugueses, que foram os primeiros não asiáticos a aportar oficialmente no Japão. A criatura não foi representada em nenhuma obra conhecida atualmente, até a expulsão dos estrangeiros do Japão, no inicio do Período Edo, sendo a primeira caracterização da criatura, tal como é conhecida, só seria feita no país, cerca de duzentos anos depois.
Izanami e Izanagi criando as Ilhas do Japão,
obra de Kobayashi Eitaku realizada em 1880
O mais antigo relato para o uso do termo 'shinigami' aparece na lenda shintoísta da Deusa Izanami (イザナミ), irmã mais nova e esposa do Deus Izanagi (イザナギ), que teria surgido junto com os fundamentos do shinto, aproximadamente no Século III a.C. Ambos formavam o último dos cinco casais de deuses que haviam sido criados pela Divindade Suprema Kuni no Tokotachi no Kami ((国之常立神), logo após a criação do Céu, quando a Terra ainda se encontrava em estado de caos.
Izanami e Izanagi foram os responsáveis porapaziguar a Terra e criar as inúmeras ilhas do arquipélago do Japão. O casal teve diversos filhos, tendo Izanami morrido durante o parto do último desses:Kagutsuchi (カグツチ), o Deus do Fogo. Movido pela ira, Izanagi sacou a espada e matou o filho recém nascido. Quando o sangue de Kagutsuchi tocou a terra e o mar, surgiram oito grandes deuses. Depois disso, Izanagi dividiu o corpo do filho em oito pedaços, que posteriormente deram origem a outros oito deuses menores. Estes atos encerraram o processo da criação do mundo, segundo a crença shintoísta. 
Após sua morte, Izanami foi enviada para o 'Yomi' ( ou 'Yomi no Kuni' (黄泉の国Mundo das Trevas), o local para onde os espíritos dos mortos vão para seu repouso eterno. Sabendo disso, Izanagi decidiu partir para o Yomi, com a intenção de trazê-la de volta. Porém, assim que a encontrou, Izanagi descobriu que a esposa já havia se tornado uma residente, tendo sua bela aparência sido reduzida à uma versão horrendamente decomposta e putrefata de si mesma. Tomado pela repulsa e pelo pavor, Izanagi recua em sua decisão de levá-la consigo e decide fugir só e abandoná-la. Tomada pela fúria, a monstruosa deusa Izanami passa a perseguí-lo, porém Izanagi consegue selar a saída do 'Yomi no Kuni' com uma rocha, prendendo-a eternamente. Trancada, Izanami brada que passará a se auto denominar como 'shinigami', a Deusa da Morte, e, como revelia à traição de Izanagi, ceifará a vida de mil homens da terra a cada dia. Do lado de fora da caverna, Izanagi, em resposta, proclama que, para cada mil homens que ela matar, ele dará a vida à mil e quinhentos em seu lugar.
Ao voltar ao mundo humano, Izanagi limpou seu nariz e seus olhos dos vestígios do 'Yomi no Kuni', em um processo de purificação que deu origem a três deuses: Tsukiyomi (ツクヨミ), o Deus da Lua; Suzanoo (スサノオ), o Senhor do Yomi e Deus do Mar, eAmaterasu (天照大神), Deusa do Sol e a Divindade Suprema do Shinto, que deu origem a uma linhagem de descendentes que se tornariam os herdeiros e sucessores de Jimmu Tennô (神武天皇, 660 a.C.- 585 a.C.), o Primeiro Imperador do Japão.
Esta definição pode, ou não, ser considerada como a primeira personificação de um shinigami, tal como é visto atualmente, como um ceifador de almas, dependendo do ponto de vista do estudioso que a relata, visto que o título foi originado de uma divindade, no caso Izanami, em estado de fúria e movida por vingança. Apesar de passar a agir como uma cadavérica criatura ceifadora, seus atos eram movidos indiscriminadamente por vingança, neste ponto ela se difere do shinigami, que ceifaria a alma apenas daqueles que teriam sua existência finda na terra.
Chikamatsu Monzaemon
Porém, o primeiro uso da palavra shinigami, para definir autenticamente uma personificação da morte no Japão, foi realizada em 1706, na peça de teatro de fantoches 'Shinju Nimai Ezoshi' (心中二枚絵草紙), de autoria de Chikamatsu Monzaemon (近松門左衛門, 1653-1725), um dos maiores dramaturgos do país, tido como o 'Shakespeare do Japão', nascido na antiga Província de Echizen (que ficava onde hoje se localiza a parte norte da Província de Fukui). 
Chikamatsu foi um dos precursores do 'bunraku' (文楽), ou Ningyô Joruri (人形浄瑠璃), o tradicional teatro de marionetes japonês, sendo um dos maiores responsáveis pela popularização da arte em sua época, além de ter escrito diversas obras para o clássico teatro kabuki, que são interpretadas até hoje.
Shinigami, de Takehara Shunsensai (1841)
Ehon Hyaku Monogatari
Apesar disso, a personificação da Morte tinha aparência relativamente humana em suas primeiras aparições no teatro japonês.
A primeira imagem da Morte em vida, definida como um shinigami, na forma de uma aparição cadavérica só seria criada mais de um século depois, na coletânea de histórias de fantasmas 'Ehon Hyaku Monogatari' (絵本百物語), também conhecido como 'Momoyama Sanjin Yawa' (桃山人夜話), um dos primeiros livros do gênero, publicado originalmente em 1841, com desenhos de Takehara Shunsensai (竹原春泉斎), um dos pioneiros do método de impressão 'ukiyo-e' (浮世絵), a xilogravura japonesa (processo de impressão semelhante ao carimbo, muito popular no Japão durante os Séculos XVII e XIX)
Kawatake Mokuami
Um shinigami foi representado no tradicional teatro kabuki apenas em 1886, em 'Mekura Nagaya Ume ga Kagatobi' (盲長屋梅加賀鳶), uma peça de seis atos, de autoria do dramaturgo Kawatake Mokuami (河竹黙阿弥, 1816-1893), porém, a figura jamais teve uma caracterização fúnebre semelhante às suas versões ocidentais, participando mais como uma figura menor e secundária. 
Shinigami, de 'GeGeGe no Kitaro'
O cadavérico Ceifador apenas foi introduzido no Japão durante a intervenção aliada que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, onde a influência estrangeira voltou a florescer no país. O primeiro personagem a ser explicitamente caracterizado como um shinigami no Japão, assim como suas características físicas tradicionais, foi na obra 'Hakaba no Kitaro'(墓場鬼太郎), um mangá publicado originalmente em 1959, por Mizuki Shigeru (水木 しげる, 1922-  ), que ganhou popularidade sob o título 'GeGeGe no Kitaro'(ゲゲゲの鬼太郎), sendo transformado em anime (desenho animado), pelos Estúdios Toei em 1968. 
A figura do shinigami como ceifador de almas ganhou fama no Japão após a década de 70, tendo várias versões adaptadas para o cinema, quadrinhos e especialmente animações, que auxiliaram a propagar a figura no Ocidente, em obras como:
Yû Yû Hakusho ((幽☆遊☆白書), de Togashi Yoshihiro (冨樫義博, 1966-   ), lançado em 1990.
Yami no Matsuei (闇の末裔), de Matsushita Yoko (松下容子), lançado em 1996.
Bleach (ブリーチ), de Kubo Tite (久保帯人, 1977-   ),  lançado em manga em 2001.
Death Note (デスノート) de Oba Tsugumi (大場つぐみ) e Obata Takeshi (小畑健, 1969- ), lançado em 2003.
Inukami! (いぬかみっ!), de Arisawa Mamizu (有沢まみず, 1976-   ) e Wakatsuki Kanna (若月神無, 1977-   ), lançado originalmente em 2003.
Shinigami no Ballad (しにがみのバラッド), de Hasegawa Keisuke (ハセガワケイスケ) e Nanakusa (七草, 1979-   ), lançado originalmente em 2003.
Soul Eater (ソウルイーター), de Okubo Atsushi (大久保篤), lançado em 2004.
Kuroshitsuji (黒執事), de Toboso Yana (枢やな, 1984- ), lançado em 2006.
Nakamura Ganjiro (1977)
O ator Nakamura Ganjiro (中村鴈治郎) foi o primeiro ator a interpretar um shinigami na televisão japonesa, no seriado 'Shin Nippon Kaidan Gekijô' (新日本怪談劇場), exibido pela TV Tokyo em 1977.
Nakamura, nascido Hayashi Yoshio (林好雄) na província de Osaka, a 17 de fevereiro de 1902, foi um dos maiores atores do tradicional teatro kabuki, além de ter realizado participações no cinema e na televisão. Ele morreu em Tóquio, a 13 de abril de 1983, vítima de insuficiência cardíaca, aos 81 anos.

Amaterasu e Susano-o

Amaterasu e Susano-o tinham uma relação tempestuosa pois Susano-o deliciava-se a destruir as criações da irmã. Deitou a baixo as paredes de terra dos campos de arroz na primaveira e na época da colheita fez com que «os potros malhados celestiais» tombassem pelos campos. Encheu os diques de irrigação e depositou excrementos nos templos construídos para os festivais dos primeiros frutos. O deus da tempestade também destruiu todos os cereais. Desesperada, amaterasu escondeu-se na gruta rochosa do céu, tendo bloqueado a entrada com uma grande pedra, o que fez com que o mundo mergulhasse na escuridão. Este conflito de irmãos fornecesse uma explicação para a mudança das estações da primaveira para o outono e para o inverno. Amaterasu foi atraída para fora da gruta por uma exposição de jóias penduradas numa árvore fora da gruta, foi persuadida a sair e a terra voltou a ficar iluminada pelos raios de sol.
A última, mas certamente não a mais insignificante, das criações dos kamis foi a linhagem dos imperadores do japão. Amaterasu enviou o neto, Ninigi, que desceu do céu para governar o japão. O bisneto de Ninigi, jimmu, tornou-se finalmente imperador e, desde então, todos os imperadores japoneses passaram a ser considerados divinos. A imagem de Amaterasu e seus símbolos, actualmente a insígnia do imperador, encontram-se no grande santuário imperial de Isé, que passou a ser o centro do seu culto e é considerado o local mais sagrado do japão.

Deuses das chuvas

A chuva também tinha os seus deuses especiais como o deustaka- okami, que vive nas montanhas , e kra-okami que reside nos vales e que pode provocar neve e chuva . Na descrição da província izumo, afirmava-se que para o oeste do monte kaminabi, a mulher do deus aji-suki-taka-hikone deu a luz o deus tak- tsu-hiko e aconselhou-o a construir um templo como símbolo de respeito para com os deuses da chuva.
Deuses das montanhas
O sagrado monte fuji e adorado como um kami por muitas seitas japonesas e tem uma enorme e complexas mitologia. Diz-se que e o eixo do mundo e a fonte do céu e da terra e que se terá elevado miraculosamente da terra no século III a.C. Uma história conta como um imperador foi atirado par dentro da cratera e nunca mas foi visto


Deuses dos rios e do mar 


A maior parte dos rios japoneses tem o seu kami respeitado e receado por criar inundações. Um assustador deus anão, kappa, e acusado de afogamentos, mas as pessoas podem escapar a sua cólera curvando-se perante a ele, o que o força a retribuir a vénia, o que faz com que a água da cheia lhe escorra para o cérebro. Muitas quedas de água tem deusas com as suas histórias e santuários, existem diversos deuses do mar que foram criados quando izanagi lavou as impurezas da morte e entre elas o deus fundo do mzr, o deus das águas semi- profundas e o deus da superfície da água


Deuses dos tremores de terra 

Os terramotos são por vezes atribuídos a Nai-no-kami, o deus do tremor de terra, e outras a um peixe gigante chamado Namuzu, o qual está atado no subsolo com trepadeiras sob um penedo até que se escapa. Os movimentos que faz para se libertar seriam a causa dos tremores de terra frequentes.


Deuses do vento


Da respiração de Izanagi saiu o deus do vento, Shina-tsu-hiko, que soprou a névoa que cobria a terra. Presentemente são muitos os deuses do vento, alguns dos quais responsáveis pelas brisas suaves. Os pescadores acreditavam em Haya-ji, o deus dos tufões, que transportava o vento num saco que trazia às costas.

Deuses da trovoada

Há uma mitologia curiosa relacionada com as «árvores da trovoada» que estão protegidas contra o relâmpago pelo Kami-nari, o deus da trovoada. Uma história de Nihongi refere o derrube de uma floresta para construção de uma frota imperial. O encarregado pelo corte das árvores, kahabe-no-omi, recusou-se a parar as operações quando foi dito pelo deus da trovoada que estava a atacar as árvores da trovoada. Ele insistiu, apesar da chuva torrencial, dos trovões e dos relâmpagos e, por fim, o encarregado queimou o deus da trovoada, que se tinha transformado num peixe. Há uma história que narra a punição da imperatriz Saimei por ter ousado cortar algumas árvores sagradas para construir o palácio de madeira. Em muitos locais, as rochas são adoradas como kami devido às suas formas impressionantes. Uma delas é especialmente venerada como a pedra que a imperatriz Jingo carregou na barriga para dar á luz o filho só após completar uma expedição militar contra os inimigos, os coreanos.


A deusa da comida

Existem diversos deuses dos alimentos – do arroz. Do peixe, dos vegetais – cada um as respectivas histórias. Ukemochi é a deusa geral da comida. Diz-se que Amaterasu enviou o irmão, tsuki-yomi, para procurar os segredos dela. Uke-mochi preparou uma refeição com a boca que lhe desagradou tão profundamente que ele a matou e atou para parar o fornecimento de comida. Amaterasu interveio e ordenou que fosse feito um santuário mesmo ao lado do dela em Isé. O cadáver de Uke-mochi produziu sementes e cereais, animais da quinta e bichos-da-seda.


Dragões e Cobras
 


No japão antigo, o povo acreditava num deus cobra, Orochi, que vivia no cimo das montanhas. A religião budista falava de um deus dragão, Ryujin, que comandava as nuvens, a chuva e a água. Havia o dragão, Yasha, um dos deuses demónios que protegia o budismo. Todas estas divindades tinham grandes bocas, dentes, aguçados, chifres pontiagudos e olhos que viam tudo. No folclore japonês existem histórias que contam como as pessoas se transformaram em cobras depois de mortas devido aos maus caminhos seguidos e aos costumes miseráveis. Um homem passou a ser uma serpente por seus desejos não terem sido satisfeitos. As mulheres mutam vezes associadas a cobras e as histórias narram que isso acontecia por serem cruéis e possessivas para com os amantes. As cobras não são apenas consideradas símbolos de maldades, mas também do amor sem limites. Há muito tempo atrás, na época de keicho, vivia uma bela rapariga em senju, na província de Musashi. Um rapaz solteiro chamado Yaichiro apaixonou-se por ela e enviou-lhe muitas cartas a que ela não respondeu. Yaichiro morreu de desgosto e a rapariga casou com outro. Na manhã a seguir ao casamento, o casal não saia do quarto e, quando a mãe dela entrou, foi encontrar o noivo morto e uma cobra que saia dos olhos da noiva. Os aldeões acreditavam que a cobra era o desgostoso Yaichiro. As serpentes e os dragões também estão associados a natureza. Os desastres naturais, em especial as inundações devastadoras, estão ligados a eles. Acreditava-se que depois das tempestades eram empurrados pelas águas dos seus esconderijos e saiam para o ar livre. Na mitologia japonesa existem quatro tipos de dragões: os celestiais, que guardam os palácios dos deuses, os espíritos que trazem a chuva abençoada, os da terra que determinam o curso dos rios, e os dragões que são os guardiães de todos os tesouros terrestres.


Infernos e Demónios

O inferno, ou jigoku, é subterrâneo e está dividido em oito zonas de fogo e oito zonas de gelo. Emma-o é o dirigente do jigoku e o juiz dos mortos. Identifica-se com a divindade chinesa, Yanluo Wang e as suas origens são o deus hindu da morte Yama. No jigoku, emma-o está rodeado por 18 generais e mil soldados, assim como terríveis demónios e guardas com cabeças de cavalo. Segundo uma tradição, os seres da morte fazem uma viagem para atravessar uma vasta planície vazia. Noutras versões, os seres infernais guardam o morto durante a viagem. À entrada do jigoku situa-se uma montanha escarpada, que os falecidos têm de trepar, e do outro lado da montanha há um rio com três travessias. Uma delas apresenta um vau estreito, o qual pode ser atravessado pelos que cometeram apenas pequenos pecados. Nas outras, há uma ponte por onde podem passar as pessoas boas. A terceira tem uma corrente fortíssima e está repleta de monstros, com os quais os grandes pecadores se têm de debater. Do outro lado da terceira travessia aguarda uma mulher velha horrível que despe as vitimas. Estas são então levadas pelos guardas de jigoku até Emma-o que apenas julga os homens, enquanto a irmã decide o destino das mulheres. O deus está sentado entre duas cabeças cortadas e um espelho mágico reflecte os erros passados dos pecadores. Emma-o procede ao julgamento dos pecados individuais e manda as almas para a parte adequada do inferno. Estas, porém, podem ser salvas com a ajuda de um bosatsu, a forma japonesa de bodhisattva.

Os oni

Estes são demónios gigantescos com chifres. Diz-se que chegaram ao japão vindos da china, juntamente com o budismo e os sacerdotes budistas organizam festivais anuais para os expulsarem. Os oni podem ter uma grande variedade de cores. Possuem três dedos, três dedos grandes dos pés e, por vezes, três olhos. São, normalmente, cruéis e libertinos e tem fama de se precipitarem desde o céu, em carros, para virem roubar as almas das pessoas que estão próximas da morte. Uma história conta como o muito pequeno Momotaro impedia que jovens raparigas fossem apanhados pelos oni. Os oni do jigoku levam os pecadores para emma-o e diz-se que são os responsáveis pela criação de doenças.


 Os três sennin

Claro que não podia faltar os três sennins. Sim, os três são referência à partes da mitologia japonesa. Na verdade o mais correto aqui seria dizer que eles são referência à um contojaponês. Não, o Jiraiya não foi inspirado no ninja da série super sentai Jiraiya. Então se você for falar do personagem verdadeiro, não mencione nem um nem outro, mencione o original, o personagem principal de Jiraiya Gouketsu Monogatari, ou O Conto do Galante Jiraiya.
Vou resumir bem a história (uma das versões dela, pelo menos), pra não ficar muito grande, mas quem quiser ler com mais detalhes, eu encontrei a trama em inglês aqui. A história deJiraiya, começa quando o jovem vai atrás de restaurar o nome e a fortuna de sua família. A partir de então, ele aprende muitas técnicas ninjas de disfarce, e com elas passa a roubar mercadores ricos. Em uma das suas empreitadas, o moço acaba sendo derrotado por um senhor, o qual diz que seu corpo verdadeiro é de um sapo gigante. O homem então resolve perdoar Jiraiya e ensinar ao jovem sua magia. Assim, o moço aprende a controlar sapos, fazê-los aumentar de tamanho e também aprende a controlar tempestades e os elementos de acordo com sua vontade.
O galante Jiraiya
O galante Jiraiya
Com esse poder ele passa a roubar dos ricos e desonestos, ajudando os pobres e aqueles que, mesmo possuindo riquezas, fossem inocentes e honestos. Durante sua jornada ele conhece Tsunade, uma jovem moça conhecedora da magia do caracol (ou lesma, encontrei mais de uma tradução sobre o poder dela). Ela recebeu este poder de um senhor (a forma verdadeira dele era um caracol), cujo objetivo era fazê-la combater ladrões. Os dois então se casam e partem em uma missão – derrotar o clã de ladrões liderados por Orochimaru, um homem mal que controla o poder da cobra (ou serpente, em alguns lugares diz ser dragão).
Eu encontrei uma coisa legal sobre o poder dos três, mas não tenho muita certeza sobre a confiabilidade da informação. Na explicação dizia que eles funcionam de uma maneira meiopedra-papel-tesoura. O poder da lesma derrota o da cobra, o da cobra derrota o do sapo, e assim em diante.

Ichibi

naruto-tanukibijuu de uma cauda foi baseado em um dos elementos mitológicos do Japão que eu mais gosto, o tanuki, Esses animais tem habilidades parecidas com as kitsunes, porém, sua personalidade é bem diferente. Enquanto as raposas são consideradas inteligentes e um pouco mais sérias, apesar de também aprontarem, os tanukis são considerados espíritos travessos que gostam de diversão, mulheres e sake. Quem sabe não é essa a razão de o recipiente de areia do Gaaraparecee uma garrafa? Pode ser uma menção ao gosto dos tanukis pela bebida.
Aliás, quem acha estranho o Ponchi doShaman King ter “bolinhas” grandes não suponha que o é autor doido. Na verdade, na mitologia japonesa, existe um tanukiespecial com algumas peculiaridades, e ele traz sorte. Os testículos grandes são apenas uma dessas características, e eles simbolizam sorte financeira. Talvez por serem chamadas de kintama no Japão, que significa bolas de ouro. 


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