terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Transtorno dissociativo de identidade part 1


Transtorno dissociativo de identidade 


No transtorno dissociativo de identidade, anteriormente denominado transtorno de personalidade múltipla, duas ou mais identidades se alternam no controle da mesma pessoa. Além disso, a pessoa não consegue se lembrar de informações de que normalmente se recordaria imediatamente, como eventos rotineiros, informações pessoais importantes e/ou eventos traumáticos ou estressantes.


  • Estresse extremo durante a infância pode fazer com que algumas crianças não integrem as suas experiências em uma identidade coesa.
  • A pessoa apresenta duas ou mais identidades e tem falhas em suas memórias sobre eventos rotineiros, informações pessoais importantes e eventos traumáticos ou estressantes, bem como vários outros sintomas, incluindo depressão e ansiedade.
  • Uma entrevista psiquiátrica completa e questionários especiais, às vezes sob hipnose ou uso de sedativos, ajudam o médico a diagnosticar o transtorno.
  • A psicoterapia de longa duração pode ajudar a pessoa a integrar suas identidades ou, pelo menos, ajudar as identidades a cooperarem.
Não se sabe quantas pessoas apresentam o transtorno dissociativo de identidade. Em um estudo de pequeno porte, aproximadamente 1,5% das pessoas havia apresentado o transtorno em um determinado ano.
O transtorno dissociativo de identidade tem as seguintes formas:
  • Possessão
  • Não possessão
Na forma possessiva, as diferentes identidades da pessoa aparecem como se fossem agentes externos que assumiram o controle da pessoa. O agente externo pode ser descrito como um ser ou espírito sobrenatural (geralmente um demônio ou um deus, que exige que a pessoa seja punida por ações passadas) mas, às vezes, é outra pessoa (normalmente alguém que já morreu, às vezes de maneira dramática). Em todos os casos, a pessoa conversa e age de forma diferente da normal. Portanto, as identidades diferentes ficam óbvias para as outras pessoas. Em muitas culturas, estados semelhantes de possessão são uma parte normal da cultura ou religião local e não são considerados um transtorno. Em contraste, no transtorno dissociativo de identidade, a identidade alternativa não é desejada, provoca angústia e comprometimento substanciais e surge em horas e locais que são inapropriados para a situação social, cultura e/ou religião da pessoa.
As formas não possessivas tendem a ser menos aparentes aos outros. A pessoa pode sentir uma alteração súbita no senso de si própria, às vezes sentindo como se fosse um observador de seu próprio discurso, emoções e ações, em vez de o agente.

Causas

O transtorno dissociativo de identidade costuma ocorrer em pessoas que passaram por estresse ou trauma devastador durante a infância. Nos Estados Unidos da América, Canadá e Europa, aproximadamente 90% das pessoas com esse transtorno sofreram graves abusos (físicos, sexuais ou emocionais) ou negligência quando eram crianças. Algumas pessoas não sofreram abuso, mas passaram por uma perda importante no início da vida (por exemplo, a morte do pai ou da mãe), um problema de saúde grave, ou outros eventos extraordinariamente estressantes.
Conforme as crianças se desenvolvem, elas precisam aprender a integrar experiências e tipos de informação complicados e diversos em uma única identidade pessoal coesa e complexa. O abuso sexual e físico que ocorre na infância quando a identidade pessoal está se desenvolvendo pode ter efeitos duradouros sobre a capacidade da pessoa de formar uma identidade única e unificada, especialmente quando os agressores são os pais ou cuidadores.
É possível que as crianças que sofreram abuso passem por fases em que percepções, memórias e emoções diferentes das suas experiências de vida fiquem segregadas. Com o passar do tempo, essas crianças podem desenvolver uma capacidade cada vez maior de escapar do abuso “se afastando” da situação, desligando-se do ambiente físico estressante que as rodeia ou refugiando-se na própria mente. Cada fase ou experiência traumática pode ser usada para criar uma identidade diferente.
Contudo, se essas crianças vulneráveis forem suficientemente protegidas e tranquilizadas por adultos que efetivamente cuidam delas, é menos provável que o transtorno dissociativo de identidade se desenvolva.
isso é muito louco...
pensa tem pessoas na sua cabeça que sao diferentes de você e não sao você.